Afim de aprimorar o processo pedagógico na graduação, a Comissão de Graduação (CG) da ESALQ realiza, entre 16 e 27 de novembro, a Consulta Discente de avaliação de disciplinas. De forma opcional, os alunos do 1º e 2º ano, dos sete cursos de graduação, responderão um formulário a ser aplicado pelo representante discente, eleito pelas próprias turmas.

Nos últimos anos, os modelos de avaliação de disciplinas não tiveram a adesão satisfatória, o que fez a CG, de acordo com seu presidente, professor Luis Eduardo Aranha Camargo, fazer um estudo de caso em outras unidades da USP. “Escolas como a Politécnica e o Instituto de Matemática apresentam um modelo consolidado, com alto índice de aderência dos estudantes”.

A participação estudantil ocorrerá, neste modelo, a partir da figura do Representante de Classe (RC). “Ele é uma figura fundamental nesse processo, para fazer a ligação entre estudantes e professores”, afirma Maryane Andrade, representante do Centro Acadêmico Luiz de Queiroz (CALQ). Segundo Maryane, os modelos anteriores sofreram críticas tanto em nível operacional quanto da sua eficiência. “A Avaliação de Disciplina é um instrumento importante para o ensino de graduação e consequentemente para a nossa formação acadêmica”, afirma.

Na prática, os RC’s serão os responsáveis pela operacionalização do processo, na aplicação dos formulários junto às turmas e depois fará uma síntese das sugestões apresentadas pelos alunos.

Os estudantes encontrarão, no formulário, a identificação da disciplina e do professor. A escala de avaliação está formada em 11 questões divididas em 3 blocos: ‘auto avaliação do discente’, ‘avaliação do docente’ e ‘disciplina e conjunto’.

Após a aplicação dos formulários, o professor do Departamento de Economia, Administração e Sociologia, Adriano Azevedo Filho, será o responsável pela análise estatística dos resultados. “A aplicação em salas de aula deverá dar uma visão mais representativa do corpo discente”.  

Segundo o presidente da CG, a proposta pretende identificar possíveis obstáculos para promover uma discussão do ensino na ESALQ. “A ideia é melhorar ainda mais e, a partir dos resultados, mediar o diálogo com os estudantes de forma qualitativa”.

Neste vídeo [2], é possível acompanhar a explicação dos estudantes sobre a consulta.

Caio Albuquerque | MTb 30356 | 17/11/2015