Altitude elevada pode propiciar o desenvolvimento de nova cultivar de café

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crédito: Gerhard Waller
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Um estudo recém publicado na revista Scientia Agrícola, afirma que há a possibilidade de desenvolvimento de uma cultivar para locais de altitude elevada. O trabalho foi desenvolvido por uma equipe de pesquisadores do Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural/Centro de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação Sul e Universidade Federal do Espírito Santo/Centro de Ciências Agrárias e Engenharias e da Embrapa Café.

Na prática, a pesquisa teve como objetivo avaliar o desempenho inicial e a diversidade genética de genótipos de Coffea canephora cultivados em altitudes contrastantes. Foram avaliados 14 caracteres morfofisiológicos e sete descritores do gênero Coffea spp. de 112 cafeeiros cultivados a 140 e 700 m de altitude.

De acordo com os pesquisadores, o ambiente a 700 m proporcionou as maiores médias fenotípicas e existe variabilidade genética a ser explorada. São autores do estudo João Felipe de Brites Senra, Josimar Aleixo da Silva, Adésio Ferreira, Marlon Dutra Degli Esposti, Maria Amélia Gava Ferrão, Kamila Machado Fassarella, Uliana Ribeiro Silva, Idalina Sturião Milheiros, Fernanda Gomes da Silva.

Acesse o trabalho na íntegra: https://doi.org/10.1590/1678-992X-2022-0163

Scientia Agricola - A publicação científica da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) reúne artigos em inglês sobre pesquisas nas áreas de engenharia agrícola, ciência animal e pastagens, ciência da colheita, entomologia, ciência e tecnologia dos alimentos, genética e melhoramento de plantas, além de estudos sobre solo e melhoramento de plantas. Acesse https://www.scielo.br/j/sa/

Texto: Caio Albuquerque, com informações da Scientia Agricola (13/9/2023)